terça-feira, 29 de maio de 2007

Filho de peixe, peixinho é.

Ontem, me deparei com a seguinte manchete: Política ambiental não pode afetar economia, diz Bush pai (sim, eu sou totalmente desinformada, a notícia é do dia 30 de Abril). Que continuem os desinformados de plantão, o resto pode ir embora.
Como eu ia dizendo, vi a tal manchete e li a tal notícia. Dizia que o ex-presidente dos Estados Unidos, o George Herbert Walker Bush, pai do nosso "querido" atual presidente americano, é contra o país adotar políticas pró meio ambiente, que isso afetaria economicamente os EUA. Ridicularizou, na cara dura, a preocupação das pessoas quanto ao aquecimento global. Criticou as celebridades que se importam com o meio ambiente, dizendo que é tudo modismo (sendo modismo ou não, que mau há nisso? Se é por uma boa causa, que seja moda então!). Citou países que produzem também gases poluentes - para tentar limpar a imagem dos EUA -, sujando, assim, a imagem de tais países.
Ou seja: fez cara de bonzinho, de "eu quero ajudar meu país e todas as pessoas", quando na verdade se mostrou o que todos já sabem - um verdadeiro idiota.
A notícia que li se encontra aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u62041.shtml

Pois bem, sabe-se muito bem que o filho está no mesmo caminho.
Egocentridade, amor ao dinheiro, ao caos, ao capitalismo, ganância e ambição: Bush pai, Bush filho. Me pergunto se as pessoas que votaram em qualquer um dos dois conseguem enxergar essa imagem neles (que está mais nítida do que qualquer outra coisa).
Vai ver as pessoas que votaram neles sejam também assim. E sabe-se que Bush, na última eleição, roubou! E é incrível ver que, quando o tal vem pro Brasil, o tratam como se fosse O rei. Ver que o Lula (outro idiota) está caindo (já caiu) na "laia" dele. Ver que as pessoas hoje em dia só pensam nelas mesmas.
Não que eu acredite no Apocalipse, Fim do mundo, "Jesus voltará", Messias, ou algo do tipo, mas lhe garanto: alguma coisa de muito grave - em um futuro nem tão distante assim - irá suceder.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Um. Três.

Ultimamente ando sem paciência para escrever, mesmo com muitas idéias.
Hoje só tenho uma coisa a falar: as pessoas querem ser espertas. Quem não está de acordo comigo que atire então a primeira pedra.

Lembrei de uma coisa legal:
Daqui um ano mais ou menos vai lançar o filme "Blindness", que está sendo dirigido pelo mesmo diretor de Cidade de Deus, Fernando Meirelles. Brasil, Reino Unido, Canadá e Japão: são de todos esses quatro países as empresas que estão produzindo o filme.
O filme é do livro "Ensaio sobre a cegueira", de José Saramago. Para quem ainda não leu recomendo ler! Conta a história de uma epidemia de cegueira incurável. Começa com um homem no farol que perde a vista de um instante para o outro e essa "doença" (se é assim que posso chamá-la) passa como se fosse gripe, simples assim. Porém, tal cegueira, quem a adquire, não "vê" um negro todo, mas sim um branco todo.
"Vai ser difícil traduzir em imagens uma história sobre a cegueira", essa foi a resposta de Saramago quando pela primeira vez pediram os direitos autorais para fazer o filme.
Creio eu que o filme está em boas mãos! É esperar para ver.


Nas próximas linhas é um teste que acabei de fazer e achei interessante (acho que todo mundo já fez esse teste). Vou posta-lo aqui para não perdê-lo.

"Como você opera, age, frente aos seus objetivos e desejos:
quer compensar o que sente ter perdido, vivendo com exagerada intensidade; acha que assim pode libertar-se de todas as coisas que o oprimem. Sente que há pouca perspectiva de realizar suas esperanças e, portanto, entrega-se a uma vida de tranqüilidade sensual e livre de quaisquer problemas.

Suas preferências reais:
Está relativamente inativo e em condição estática, ao mesmo tempo que um conflito, de um ou outro tipo, impede a paz de espírito. É incapaz de conseguir relações, do grau desejado, de afeto e compreensão mútuos. Não gosta de se expor/abrir com os outros.

Sua situação real:
Sente-se sobrecarregado, com mais do que sua justa parcela de problemas. Contudo, atém-se as suas metas e tenta superar suas dificuldades, sendo flexível e acomodado. Sente que não está recebendo o que merece e que não há ninguém de quem possa esperar simpatia e compreensão. Há uma certa egocentricidade.

O que você quer evitar:
Interpretação fisiológica: Supressão das necessidade físicas e nervosas do corpo.
Interpretação psicológica: A situação atual é desagradável. Tem necessidade insatisfeita de aliar-se com aqueles cujos padrões sejam tão elevados quanto os seus, e de sobressair acima do vulgo. Tensão resultante de frustrações de uma situação indesejável.
Preso a uma situação desagradável, sente-se impotente para remediá-la. Está irado e descontente, frustrado quase a ponto de chegar à depressão nervosa. Quer escapar, sentir-se menos inibido, e livre para tornar suas próprias decisões.

Em suma: Desejo frustrado de independência.

Seu problema real:
Tem prazer quando está em atividade, e quer ser respeitado e estimado pelas sua realizações pessoais. A vitalidade esgotada tem criado intolerância a qualquer estímulo ou a exigências feitas aos seus recursos. Esta sensação de inadequação sujeita-o à agitação e angústia intensa. Tenta fugir para um ambiente estável e seguro onde possa descansar e recuperar-se.
http://www.bne.com.br/cores


(por incrível que pareça o que está acima é verdade!)

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Sobre o meu agora.

Post apagado porque eu quis.
Mas o assunto era sobre eu procrastinar sempre. Sou preguiçosa demais!


Sobre a subjetividade na psicologia: uma pessoa subjetiva é aquela que quando as coisas não andam como gostaria, larga de vez. É uma pessoa 8 ou 80, ou está tudo em perfeita harmonia, ou joga tudo para o alto.
Subjetiva eu não sou, pelo menos.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Papa enxerido!

Esse papa bota muito o nariz onde não é chamado!
Como se já não bastasse ser acusado na Itália de interferência na política por pedir ao presidente não legalizar o casamento entre homossexuais, agora vem ao Brasil e pede que todas as escolas públicas tenham ensino religioso obrigatório e algo como "garantias" que dificultariam, no país, a aprovação de casos polêmicos como legalização do aborto e casamento entre homossexuais (isso é o que diz a mídia). Não me importo se isso seja verdade ou não, porque realmente essa é a vontade da igreja católica. A igreja ainda não aceita que perdeu o poder sobre a política e, principalmente, sobre as pessoas.
Voltando à vaca fria (expressão horrível essa): o Papa vem ao Brasil como quem não quer nada e tenta ser dono do país (desculpe, foi essa a impressão que tive). Diz que quer lutar contra a miséria, mas não vi ele levantando um dedo pra resolver alguma coisa. Falar não adianta. Nem um mísero pacote de feijão ele trouxe!
E o engraçado é que ele quer atingir os jovens, mas nunca vi mais conservador.
Não sei se o outro Papa era tão enxerido, mas pelo menos era mais discreto!
Minhas desculpas aos católicos. Nada contra os vocês, respeito a religião de cada um. Porém a igreja católica às vezes me faz perder a paciência.
Sem contar que atrapalham a ciência, são contra o uso de camisinha, etc etc - o catolicismo precisa se modernizar, evoluir, acompanhar os acontecimentos para o que defender seja ético.
Desculpe a ousadia da expressão, mas AVE MARIA!

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Aborto liberado, sim!

Eu esqueço de divulgar meu blog até às pessoas conhecidas. Consequentemente, ninguém lê. Err.
Mas eu escrevo para mim, não para os curiosos de plantão, então pronto.


Eu juro que ainda faço uma ONG contra o preconceito as mulheres que abortam.
Porque ONG's a favor do aborto já tem muitas.
A primeira idéia que o aborto passa é "matar uma vida". E todo mundo cai nessa sem até mesmo pesquisar e defende com unhas e dentes que aborto é errado. Porra, vai se informar um pouco! Há pessoas que comem vaca, um animal já racional e que sente dores, mas são contra a morte de um feto que com dois meses de vida nem sistema nervoso formado tem.
Deixar um bebê nascer pra viver na miséria é dar murro em ponta de faca.
Ser contra o aborto por causa de religião, tudo bem, seja! Mas não interfira na opinião de quem apóia a liberação, de quem apóia a liberdade de escolha.
Com o aborto liberado o crime diminui (já comprovado) e o mais importante: menos miséria.
Ser a favor da LIBERAÇÃO do aborto, mas isso não quer dizer que gosto disso.
Com o aborto liberado, as mulheres não enfiariam uma agulha de crochê no útero, muito menos procuraria clínicas clandestinas (que são um nojo) para abortar.
E com a liberdade de escolha, podem pedir a opinião da família para o que é melhor para ela, onde muitas vezes evita-se o aborto. :)
Se já foi liberado ou não, o que importa? O preconceito das pessoas quanto a isso existe, e o próprio profissional age com preconceito para com a mulher.
As pessoas precisam de uma coisa que se chama EVOLUÇÃO e respeito à opinião alheia.

Só pra constar: sou a favor da vida, sim! E principalmente contra a miséria e sofrimento.



Odeio minha professora de português porque ela vive influenciando as pessoas da minha sala de que o aborto é uma coisa horrível (ela é da comissão de frente da igreja católica). Já conversei muitas vezes com ela a respeito disso, e sempre discutimos; só sabe impor a opinião dela e que se foda os outros.


Não vou escrever mais, porque se for pra eu falar tudo o que acho sobre o aborto vou escrever linhas e linhas, então deixa pra lá.

Estou morrendo de sono.